Emoção e revolta marcam velório de taxista assassinado em ITZ
Cortejo deve passar pelo ponto onde Eurico trabalhava.
O velório aconteceu na manhã desta quinta-feira (28), na sede do Sindicato dos Taxistas de Imperatriz, e reuniu dezenas de pessoas, entre amigos, colegas de profissão e família.
O, também, taxista, Francisco Gomes, foi amigo de Eurico por mais de 20 anos, e diz que ele era querido por todos que o conheciam. “Quem conheceu não tinha como ter ele como inimigo”, conta, antes de se aproximar do caixão para orar com a família, e voltar com lágrimas no rosto.
Gomes fala, ainda, sobre a personalidade alegre do amigo, que sempre brincava com os colegas de profissão e diz que o ponto em que trabalhavam nunca mais será o mesmo. “Pra mim a praça nunca mais será a mesma, acabou. O homem era uma graça, sempre brincando, fazendo palhaçada. Agora eu só peço a Deus que toque no coração de quem fez isso e sinta o mal que causou”.
Ele conta que a família e os amigos, até ontem, ainda tinham esperança de um desfecho diferente. “No fundo, a gente tinha esperança de algo positivo, mas aí recebemos a notícia que nós até esperávamos, mas não queríamos acreditar”, desabafa.
Para o presidente do Sindicato dos Taxista de Imperatriz, revolta e insegurança são as palavras que descrevem o momento vivido por toda a categoria. Segundo ele, todos os profissionais esperam um posicionamento da polícia e a resolução do caso.
“Revolta e Insegurança. Só isso. Nós estamos aguardando a Polícia Militar e o Judiciário, que estão no caso, então estamos aguardando uma posição deles”, diz.
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